Por Rodrigo Mattos | Uol:
A Conmebol tem meta de público para a final da Libertadores no Estádio
Centenário: é um percentual do estádio acima de 50% da capacidade. Não há
expectativa de estádio cheio. Mas o quadro ainda não está claro e vai depender
da evolução da pandemia de coronavírus no Uruguai. O governo local ainda não
tomou decisão oficial sobre o assunto.
Há grande chance de uma final brasileira, envolvendo Flamengo, Atlético-MG ou
Palmeiras. Por isso, torcedores já vislumbram a possibilidade de ir ao jogo.
Porém, no momento, não há certeza de que isso poderá ocorrer.
Montevidéu foi escolhida como sede da final da competição por dois motivos: 1)
A ajuda do governo uruguaio para a Conmebol obter vacinas em negociação para
fornecimento de Coronavac; 2) a possibilidade de ter público porque o país
controlou melhor a pandemia do que os vizinhos.
Por isso, a Conmebol topou investir na reforma do Centenário que tem
capacidade em torno de 60 mil lugares. A arena tinha problemas por desgaste do
tempo.
A projeção da Conmebol é ter um público acima de 50% do estádio em percentual
que é mantido em sigilo. Não se descarta que se chegue ao estádio cheio, mas
esse cenário é visto como difícil. Também é possível que seja um público
menor.
O público começa a voltar aos jogos de futebol no Uruguaio: o Peñarol recebeu
torcida na última partida. Pelo cenário atual, a Conmebol entende que poderia
haver entre 15 mil e 20 mil torcedores. Mas a tendência é de evolução no país.
É isso que deixa a Conmebol otimista.
O Uruguai tem 70% da população totalmente vacinada, um dos maiores percentuais
do mundo. Além disso, houve 124 novos casos no último dia, e 0,7 morte por
milhão de pessoa. Em comparação, o Brasil teve 3,86 mortes por milhão de
pessoas em um dia.
É certo que, se liberado o público, haverá obrigatoriedade de vacina e teste
de covid para os que forem ao evento. A entrada no Uruguai já exige ambos para
turistas.
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Imagem: GETTYLATPOOL1