O Flamengo anunciou na última quarta-feira que tem acordo de opção de compra de terreno na Avenida Brasil, na altura de Manguinhos. A área pertence ao Grupo Peixoto de Castro, companhia fundada em 1929 e que pediu recuperação judicial em 2013 para vender bens e pagar credores.
As condições são o objeto de estudo da diretoria do Flamengo, que tem prazo de 120 dias para confirmar a compra. No período, os diversos agentes envolvidos no processo estudam o terreno e série de outras questões, como as ambientais (já que o espaço fica ao lado de uma refinaria e sediava a GPC Química, que produzia resinas termofixas e metanol e foi desativada em 2013 no início da decadência econômica do grupo empresarial).
Em reunião nesta terça-feira com boa parte dos envolvidos na questão, o Flamengo começava a tratar do tema. O Flamengo ainda não comenta o assunto. Até o fechamento desta reportagem o Grupo Peixoto de Castro não retornou os contatos da reportagem do GloboEsporte.com.
Terreno pretendido pelo Flamengo pertence ao Grupo Peixoto de Castro (GPC). Em grave crise financeira, a empresa pediu recuperação judicial. pic.twitter.com/ofb6tF0bjM— Notavel (@notavel) 11 de setembro de 2017
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Terreno que o Fla quer comprar no leilão realizado em maio: não houve interessados (Foto: Reprodução)
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Plano de recuperação judicial da empresa envolve vendas de terrenos. Em vermelho, a área que interessa ao Flamengo (Foto: Reprodução processo: 0116330-24.2013.8.19.0001 - 7ª Vara Empresarial TJRJ)
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Leiloeiro demarca terreno que foi a leilão no fim de maio (Foto: Reprodução)
No edital do leilão, estava definido que caso não houvesse comercialização do terreno poderia haver outra rodada para procurar interessados. Ainda de acordo com o edital, se houvesse lance inferior ao estipulado (ou seja, menos que os R$ 157 milhões), a "arrematação ficará condicionada à homologação judicial, após a oitiva dos interessados, que deverá ocorrer dentro do prazo de até 90 (noventa) dias do leilão. Transcorrido o mencionado prazo sem definição quanto a aceitação da proposta, será lícito ao lançador desistir da proposta e levantar o valor depositado em conta judicial."
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O comunicado do grupo para seus acionistas foi publicado nessa segunda-feira: decisão pela venda "depende da satisfação de algumas condições" (Foto: Reprodução - site GPC)
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