Quem foi que disse que o grande treinador veste terno ou precisa ficar igual a um desesperado à beira do campo? O futebol exige mudanças, mas mostra pouca paciência para aceitar o novo. A novidade tem prazo de validade. Até quando? O Campeonato Brasileiro, competição mais difícil do nosso país, já mostrou que o novo é realidade.
Veio 2017 e com ele a pressão, ainda maior. O exigente torcedor quer conquistas sempre e não perdoa certas escolhas ou erros. Nesta temporada, o Flamengo se reforçou e trouxe jogadores importantes, como Berrío, Rômulo e Conca. A missão do treinador rubro-negro era encontrar a melhor formação em busca do título. Eles ainda não vieram, mas a passos largos está próximo.
Os números mostram que a temporada está ainda melhor. Em 24 jogos, são 15 vitórias, 6 empates e apenas três derrotas, com aproveitamento de 70,83%. Isso tudo não é suficiente para tornar o Zé Ricardo um treinador mais “simpático” ao torcedor. Quando ele insiste com Rafael Vaz, vaia. Ao escalar Marcio Araújo, vaia. Afinal de contas, o que o torcedor quer de verdade?
Quero um trabalhador, um profissional dedicado e que busque o novo o tempo todo. Estou cansado do nome por nome. Passou da hora de deixar o talento falar mais alto que o peso de um nome.
Zé não é mais um Zé, um Zé qualquer. Zé Ricardo é o treinador do Flamengo, que está a um empate do título estadual, bem próximo das oitavas na Conmebol Libertadores Bridgestone e que vai entrar como um dos favoritos ao título brasileiro.
Por mais trabalho e menos marketing!
Fonte: Fox Sports
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