Com a vitória por 3 a 1 sobre a Universidad Católica-CHI, na noite da última quarta-feira (3), o Flamengo encaminhou a sua vaga para a próxima fase da Copa Libertadores da América. Com a missão praticamente cumprida dentro de campo, o clube ainda busca a melhor fórmula de sucesso fora das quatro linhas. Especialmente quando o assunto é o faturamento com bilheteria nos jogos em casa – Maracanã.
A diferença se explica: por conta do impasse em relação à gestão atual do Maracanã, o Flamengo se viu obrigado a acertar contratos pontuais a cada jogo. Com a Arena da Ilha ainda em fase final de construção e sem outras opções no Rio de Janeiro, o poder de barganha diminui.
A Odebrecht, que ainda tem a concessão do estádio, subiu o preço do aluguel e repassou custos operacionais ao Rubro-negro, que gastou mais de R$ 2 milhões por jogo para “abrir” o Maracanã – uma perda total acima de R$ 6 milhões no faturamento.
Na estreia da Libertadores, contra o San Lorenzo, o Flamengo teve até de pagar contas vencidas da concessionária para liberar o estádio. No jogo seguinte, contra o Atlético-PR, se comprometeu a reparar as cadeiras de parte de um setor para obter a liberação do Corpo de Bombeiros.
Diante do cenário e do enorme custo, integrantes da diretoria entendem que somente um jogo com casa cheia na Libertadores justifica a utilização do Maracanã. Para partidas com expectativa de menos de 30 mil presentes, o estádio se torna deficitário para os clubes.
Na última quarta-feira, novo cenário desfavorável. Apesar da renda de R$ 3.314.405,00, o Flamengo embolsou apenas R$ 954.180,83. Somado às despesas do Maracanã, o Rubro-negro ainda amarga penhoras de processos antigos em todas as suas receitas de bilheteria. Reprodução: Uol
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