Jorge Jesus está definitivamente nas graças do torcedor do Flamengo. Com exatos três meses à frente do clube, o técnico já é líder do Campeonato Brasileiro com oito pontos à frente de Palmeiras e Santos e ainda está na disputa por uma vaga na final da Copa Libertadores com o Grêmio.
“É uma equipe que em três meses parece que trabalha comigo há três anos. Isso é fácil pela qualidade dos jogadores. Penso que vou deixar um legado não só no Flamengo, mas no futebol brasileiro. Nossa forma de jogar é totalmente diferente de todas as equipes. Não digo que é melhor ou pior, mas é minha. Só deixa raízes quem ganha. Vamos deixar muitas das ideias que trouxemos. Sentimos orgulhoso do nosso trabalho e também por estarmos no Flamengo.”
Mas engana-se quem pensa que isso é algo fora da curva para Jorge Jesus. Em trabalhos anteriores, o técnico português também começou muito bem em seus primeiros três meses de trabalho, tendo números inclusive superiores aos apresentados até aqui no Flamengo.
Anteriormente no Sporting, Jesus teve seus três primeiros meses com 72,5% de aproveitamento, um pouco abaixo dos números no Flamengo. Foram 17 jogos com 11 vitórias, quatro empates e duas derrotas. Deixou o clube em junho de 2018 com 67,9% de aproveitamento, campeão da Taça da Liga (2017/18) e vice-campeão português em 2017/2018.
No Braga, clube no qual despontou como técnico promissor no cenário português, seus três primeiros meses em 2008 também foram muito bons. 77,7% de aproveitamento em 15 jogos com 11 vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. Deixou o clube em junho de 2009 com 50,9% de aproveitamento.
Até o final do ano restam mais dois meses e meio, e por enquanto nada indica que esses números de Jesus à frente do Flamengo vão despencar. Bom para o clube e para o torcedor, que estão com as esperanças mais vivas do que nunca de quem sabe chegar no final da temporada com duas taças (Brasileiro e Libertadores). Se o aproveitamento continuar, é bem provável.
Fonte: https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/6185802/flamengo-por-que-o-otimo-comeco-de-trabalho-de-jorge-jesus-nao-e-nenhuma-novidade
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