O estilo de Jordi Guerrero, o 'segundo técnico' do Flamengo



Na beira do campo, Jordi Guerrero assumiu o comando do Flamengo enquanto o técnico Domènec Torrent cumpre quarentena por causa da Covid-19. Para quem se autointitula o "segundo técnico" em suas redes sociais, o desafio não parecia tão grande. Sob os holofotes, na conturbada partida contra o Palmeiras, que terminou 1 a 1, Jordi não mudou seu estilo. Adepto do visual esportivo, lá estava ele como se apresenta nos treinos no Ninho do Urubu: bermuda azul e camisa branca do clube e tênis, apropriado para os quase 35 graus na capital paulista. Ao lado de estava Vanderlei Luxemburgo, que por muito tempo popularizou o uso de terno na área técnica, mas no domingo também preferiu a camisa do Alviverde e uma calça jeans.


Se Jordi, de 52 anos, opta pelo minimalismo e praticidade na vestimenta, a composição do estilo fica a cargo dos óculos de grau. Ao longo da carreira na Espanha, o catalão de Arbúcies, da comuna de Girona, tem seguido as tendências da época. Atualmente, ele opta por uma armação mais retrô de aro levemente grosso em tom pastel.

–É o estilo quarentena, o mais confortável possível. Entrando em campo, tal como estaria em casa. O legal, é que ele foca no que gosta, as armações de óculos. Sem distrações – conclui Rique Gonçalves, designer de moda.


No Girona, por exemplo, onde trabalhou também como auxiliar por quase cinco temporadas circulou com diferentes armações. Da retangular até a atual redonda, sempre de aros grossos. Na época do ascenso do clube catalão à elite espanhola pela primeira vez na história, em 2017, ele era o estrategista do técnico Pablo Machín com uma clássica armação preta quadrada.

Revezando com um estilo mais sóbrio e transparente, no ano seguinte, suas jogadas ensaiadas de bola parada ajudaram nos gols do Girona, que se manteve na Primeira Divisão. Algumas das opções foi usada na promessa feita por Jordi à época: subir mais de mil degraus (12 vezes o total da escadaria) da Catedral de Girona.


O feito valeu o convite de seguir com Machín agora técnico do Sevilla. O trabalho não durou muito tempo para que Jordi desfilasse sua coleção de óculos na capital da Andaluzia. A eliminação na Liga Europa, em março de 2019, sete meses depois foi o fim da passagem no clube.

Jordi ainda continuou a parceria com Machín no fim de 2019, no Espanyol, que durou apenas dois meses. O chamado de Domènec em agosto deste ano foi aceito prontamente. Agora, num dos maiores clubes do mundo como ele destacou em entrevista, ele pode apresentar seu estilo a todo Brasil.

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Fonte: https://extra.globo.com/esporte/flamengo/o-estilo-de-jordi-guerrero-segundo-tecnico-do-flamengo-24664689.html

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