Experiência é ponto-chave para manter euforia longe do Flamengo



Líder do Brasileirão, nas semifinais da Copa Libertadores e dono de um futebol ofensivo, o Flamengo vive um grande momento sob o comando de Jorge Jesus, a quem a Nação já "abraçou", assim como o time. Se, dentro das quatro linhas, os atletas esbanjam confiança para desempenhar as funções e até arriscar as jogadas mais improváveis - vide o golaço de bicicleta de Arrascaeta, contra o Ceará, na vitória por 3 a 0 no Castelão -, pode se observar que, por outro lado, o elenco já adotou um discurso nas últimas semanas: "manter os pés no chão".



A experiência tem sido um ponto-chave para manter a euforia longe do vestiário do Fla, como apontou o lateral-direito Rafinha no Ninho do Urubu.

- Pela experiência que tenho, sei que devemos ter muito cuidado no futebol. A euforia tem de ficar do lado de fora, assim como as críticas. No nosso vestiário, a gente se cobra, o Mister fala muito isso. Temos de ter o pé no chão. Nós sabemos como é o futebol. Não importa como começa, e sim como termina. Temos de ter o pé no chão, seguir como estamos. Agora não é hora de falar muito. É deixar a euforia para fora do campo - comentou o camisa 13 do Fla.



Rafinha chegou ao Flamengo em julho, mas, por conta da experiência de Seleção Brasileira e pela passagem marcante pelo futebol alemão, onde conquistou tudo pelo Bayern de Munique, o lateral já tornou-se uma das referências no vestiário do time. É, sem dúvidas, um dos capitães, mesmo que ainda não tenha vestido a braçadeira. Após a lesão de Diego, Jorge Jesus a "deu" para o meia Everton Ribeiro e também para o goleiro Diego Alves.



Na última semana, foi a vez de Diego Alves afastar o "oba-oba" do Flamengo. Na ocasião, o goleiro ressaltou a importância da partida contra o Avaí - que seria vencida por 3 a 0 -, após o Rubro-Negro ter vencido o Palmeiras pelo mesmo placar. Diego Alves, também com experiência internacional, é outro líder da equipe neste quesito. O sistema defensivo, em especial, ainda conta com Filipe Luís, que também fez história pelo Atlético de Madrid, da Espanha, além de ter sido o titular da Seleção Brasileira no título da Copa América 2019.

Para montar elenco tão competitivo e experiente, a direção do Flamengo investiu pesado: foram quase R$ 200 milhões nas contratações de Rodrigo Caio, Bruno Henrique, Gabigol, Arrascaeta, Gerson... A mudança de postura do clube, que passou a apostar em jogadores que "chegam e resolvem", tem outro efeito. Hoje, no time titular de Jorge Jesus, não há atletas formados no Ninho.


Fonte: https://www.lance.com.br/flamengo/experiencia-ponto-chave-para-manter-euforia-fora-vestiario.html

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