Com mudanças engatilhadas para 2018, Fla decide vaga na decisão da Sul-Americana



Antes de se encaminharem para o ônibus que levaria a delegação do Ninho do Urubu ao aeroporto para viajar para Barranquilla, jogadores e profissionais do Flamengo se despediram dos que ficaram no Rio sem a certeza de que voltariam a vê-los em 2018. O clima de fim de ciclo antecede a semifinal desta quinta-feira, às 22h30m, contra o Atlético Junior, pela vaga na final da Copa Sul-Americana contra o Independiente, da Argentina. A vantagem do empate é do Flamengo, que será eliminado em caso de derrota por 1 a 0 ou por qualquer placar superior a 2 a 1 — o mesmo do jogo de ida, que resultaria em penalidades. No gol rubro-negro, César treinou e deve substituir Alex Muralha.


As mudanças para a próxima temporada já estão no planejamento. O grau de intervenção no futebol do clube será determinado pelo desempenho dos últimos jogos. A presença na final e um eventual título aliviariam as cobranças e preservariam boa parte da estrutura, com saída apenas de alguns jogadores. A queda e a possível não classificação para a Libertadores, até via Brasileiro, aumentariam a exigência no clube por uma mudança de comando geral.

Enquanto o presidente Eduardo Bandeira de Mello foi à Colômbia com o diretor-geral Fred Luz e o diretor executivo Rodrigo Caetano, o vice de futebol Ricardo Lomba e os demais vice-presidentes sequer viajaram, engajados nos planos para 2018. Alguns inclusive ameaçam deixar os cargos se não houver mudanças. Hoje, a principal delas seria a saída de Rodrigo Caetano, que traria desdobramentos na troca de outros profissionais e na liberação de mais atletas do que o normal.

Também incerto, o técnico Reinaldo Rueda sabe que precisa dar o resultado esperado para permanecer no ano que vem. Mas ainda tem respaldo da maior parte dos dirigentes, o que não se repete entre os próprios jogadores e comissão técnica do Flamengo. Independentemente do resultado de hoje, seria do treinador que partiriam as mudanças de elenco. A procura é por pelo menos um zagueiro e um ou dois atacantes. Pablo, ex-Corinthians, e Gabigol, da Inter de Milão, são avaliados.

Portanto, o caráter do jogo contra o Junior é decisivo para a sequência do trabalho de muitos no Flamengo. Hoje, ninguém sabe se fica. O problema é que em quatro jogos fora do Brasil nas competições internacionais este ano, foram três derrotas na Libertadores e apenas uma vitória na Sul-Americana. Entre os jogadores, já são dadas como certas as saídas de nomes como Alex Muralha, Rafael Vaz e Conca. Outras liberações dependerão de propostas. Nessa lista aparecem Gabriel, Mancuello e Rômulo.

Decisão virá do campo

Dos profissionais da comissão técnica, há pressão pela demissão de Fernando Gonçalves, psicólogo, e Victor Hugo, preparador de goleiros. Por outro lado há temor que a impaciência para que os resultados fossem entregues a partir do momento que o investimento aumentou é que todo o trabalho seja interrompido e se comece do zero. Apesar da gestão moderna e profissional dos últimos anos como sempre no Flamengo tudo dependerá do resultado de campo.

Fonte: O Globo






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